sábado, 17 de outubro de 2009

Wellcome (?)


Bem vindo a sociedade espetáculo onde vc humano é só um simples figurante, onde vc tem uma vida mecanizada, onde o consumo e algo casual e deixa de ser necessário, onde a superficialidade domina causando relações desnecessárias, preconceito e futilidade, onde vivemos alienados pelo marketing de grandes impressas e esquecemos o valor real de tudo. Sem simplesmente questionar o que nos impõem virado robôs da sociedade usando nossa aparência como algo superior a qualquer outra qualidade. Bem vindo a o século 21.Bem vindo ao século que não existe crianças, que brincar de boneca e coisa do passado, onde so existe os status e a lista de caras que vc beijou na noite passada, onde nao existe mais amor verdadeiro somente atrasam sexual, onde curtir e beber ate cair, onde amizades não são pra sempre, pelo contrario duram meros períodos de tempo , onde o te amo virou coisa qualquer que se fala da boca pra fora e um pra sempre não dura mais que alguns meses. Onde vc querido e medíocre humano só esta aqui de passagem pra levar dessa vida o supérfluo.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Silêncio


É estranho como não se fala sobre nosso silêncio interior.
Temos um misto de vergonha e medo, porque ele é inexplicável e acreditamos que o outro não nos vai entender, pois, mesmo que também o tenha, não admitirá.
Mas, chega o momento em que se aceita o silêncio como o destino final da jornada vivida e, amparado pela coragem, se entra nele e vive o silêncio como se tudo vivido antes fosse um ensaio para o que se viveria agora.
O silêncio total, o vasto silêncio de quando nos deixamos reconhecer, só chega quando nada mais pode atrapalhá-lo e ele, introspectivo, não sente temor de se mostrar e se assumir como realmente é.
Ocorre o medo de ter o desabrochar, despertado pelo silêncio, interrompido por algum som desavisado que se propaga no mundo exterior, mas não repercute em nosso interior.
E então o silêncio chega, aquele silêncio que, nas horas de maior ardor, imaginamos como o amante proibido e que se revela como nosso algoz, pois não chega para a troca de confidências e sim para nos fazer calar, enquanto aperta sem piedade nossas feridas.
Mas, o dia raiará novamente e o silêncio irá dormir, e sua passagem pela noite será apenas uma lembrança a espiá-lo pela fresta de uma memória sentida, do tempo passado em comunicação aterrorizadora consigo mesmo. E, nesse momento, o silêncio será mais um fantasma dentre tantos na vida.